53 - Oceano / Cadete

Bem, este vai ser um post de polémicas entre os adeptos esverdeados. No seguimento de um emotivo pedido feito por um sportinguista visitante deste blog ("Como sportinguista doente que sou peco-te encarecidamente que ponhas neste blog que é ja o meu preferido apesar de so o ter descoberto hoje, que refiras brevemente 2 nodoas que me deram uma enorme alegria no dia em que sairam do Sporting. Jorge Cadete e Oceano"), e com traumas patentes da passagem destes dois cepos por Alvalade, aqui ficam dois nabos que passaram pelos nossos relvados, mas que estranhamente, atá são considerados bons jogadores e históricos do Sporting. Cadete, o gajo do pentado eternamente fora de moda, era daqueles avançados tipicos que vêm das camadas jovens e que gozam da confiança dos adeptos. Lutava por todas as bolas, e esse era a sua única qualidade, uma vez que daqueles pés não se podia esperar um finta ou um passe bem feito que fosse a mais de 5 metros. Fez história no Celtic, mas a defrontar autênticos tubarões como Falkirks e Hearts, até o grande Jorge Perestelo marcava golos de barriga.
Oceano, esse homem da cruz craneana, futuro ex-director do Sporting sem qualificações, era o motor do Sporting. Corria mais que a bola e dava umas belas sarrafadas em quem ousasse invadir as suas áreas de caça, principalmente nas pernas do Dino, o speedy gonzalez de Aveiro. Conseguiu a proeza de ir para o Real Sociedade e quando voltou, já arriscava uns quantos passos longos e mostrar um certa visão de jogo, obviamente limitada. Para minha grande dor, houve uma altura em que era o marcador oficial de penalties da selecção, portanto chegamos ao ponto de ver Oceano falhar penalties frente ao poderoso Lichtenstein.
Dois nabos que muito sofrimento causaram às hostes leoninas e a todos os portugueses.