
7 de Dezembro de 1997. O Porto recebia o Guimarães e não conseguia marcar. António Oliveira arrisca e coloca em campo o polaco. Como sempre, entra em campo com um enorme sorriso. Confiante? - perguntam vós. Digamos apenas que este cepo era a reencarnação do mito Milton Mendes. Minuto 90: Drulovic faz um centro de trivela e a bola vai ter à cabeça de Miel que mesmo com atrapalhação, a enfia para dentro da baliza de Julio Igles...Neno. O momento de glória do polaco. De resto passou 4 épocas no Porto sempre lesionado, marcando 8 golos no conjunto. E importantes foi apenas este, pois todos os outros foram nas goleadas típicas do Porto daqueles anos a equipas como Leça, Tirsense ou Felgueiras. Um baluarte de ineficácia ofensiva mas sempre com um sorriso nos beiços. Foi desviado para o Salamanca, esse viveiro de portugueses sem classe, e daí para o AEK, terminando a carreira num clube da segunda divisão polaca. Mais um caso de um jogador sem técnica e qualidade mas que possuiu uma empatia misteriosa com os adeptos, bem ao estilo dessa nódoa sul-americana que sujou os nossos relvados, o grande Mauricio Pinillas.