49 - Horvath

O homem com feições de cachorro. Pavel Horvath, o jogador que deu uma nova expressão à palavra lento. Segundo os nossos compadres da Caderneta da Bola, ao lado deste cepo, até o Pedro Barbosa parecia o Martelinho. Apareceu no Sporting na época seguinte ao primeiro título após quase 20 anos e conseguiu ser titular na maioria dos jogos, o que mostra bem o terror que foi essa época. Formado no Sparta Praga,, deu nas vistas no fortíssimo FK Jablonec e ganhou o bilhete para a primeira equipa do Sparta. Exibições qb. e alguns golos foram suficientes para ser chamado aqui e ali para a seleccção checa e, principalmente, para ter caído no goto dos olheiros sportinguistas (terá sido o célebre Norton de Matos, autor da mítica frase "O Kmet é tão bom como o Maradona?) e viajar para Alvalade. Em 24 jogos marcou um golo (a quem pergunto eu) e mostrou as diferentes tonalidades da lentidão. Se conduzisse como corria, bastava ter um carro só com 3 mudanças, marcha-atrás incluída. Para grande satisfação leonina, foi despachado para o Galatasaray no negócio Jardel, mas foi logo despachado para o enorme FK Teplice. Para finalizar, qual cereja em cima do bolo, há que dizer que este cepo foi convocado para o Euro 2000 e foi o único jogador de campo a não ser utilizado, algo demonstrativo da enorme qualidade deste monstro dos relvados.

48 - Luiz Gustavo

Meus amigos..que cepo este! Esperança sub-20 Brasileiro, foi bom de bola no sempre competitivo campeonato do país do samba ao serviço do Cruzeiro. Veio para o Belenenses em 92, criando à sua volta o mito de jogador cerebral durante os 3 anos que jogou de cruz ao peito. Paulo Autouri, esse mister que nos trouxe essa pêrola Jamir, levou-o para o Benfica para ser um dos triunfos da já celebre táctica do pirilau. E que grandes jogos fez na luz! Infelizmente era apenas treinos, porque a sério foi um verdadeira nódoa. Um golo para a posterioridade num 5-1 ao Marítimo (um chapéu fora da área - lembro-me como se fosse ontem) foi a sua única acção digna de registo na Luz. Devolvido para o Brasil, tem feito carreira em clubes medianos, tendo apenas como único ponto alto a transferência para o Fluminense de Roger em 99 sem nenhum sucesso.