55 - Panduru

O Romeno com o nome a pedir trocadilhos baratos. Vedeta a part-time no Steau, chegou ao Benfica em 95 em pleno reinado de Artur "Bigodes na Sopa" Jorge que o foi resgatar ao Neuchatel Xamax. E logo na estreia um golo que deu a vitória em casa do então primodivisionário Tirsense, de Caetano e companhia. Logo os pasquim nacionais fizeram primeira página com o título "Panduru tira a fome ao Benfica". A nossa imprensa no seu melhor. O que é certo é que até ao fim da época apenas foi utilizado em mais 14 jogos e marcou dois golos. Mas pouco se podia exigir quando os companheiros de meio campo eram Kenedy, Paulão, Calado ou Bruno Caires. Nas duas épocas seguintes continuou a passear a lentidão e a falta de jeito e de empenho fazendo 34 jogos e marcando dois golos nas duas épocas. Felizmente para nós benfiquistas, o grande Jorge Nuno Pinto da Costa resolveu fazer uso da sua "habitual ironia" e levou este cepo para as Antas. 6 jogos sem deixar saudades e uma dispensa para o Brasil? para o Internacional de Porto Alegre. Finalmente regressou para junto dos Romenos e é agora treinador de futebol dum qualquer clube da 1ºdivisão, onde, e a comprovar que não é só em Portugal que existe esse vicio, passou a ser conhecido por Basarab Panduru.